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Publicado em [Data] por [Seu Nome] | WPBN – Notícias e Análises
Uma medida importante foi aprovada recentemente pelo Senado Federal para combater um problema recorrente na administração pública: pagamentos indevidos a pessoas falecidas. O Projeto de Lei (PL) 4.357/2021, que agora segue para sanção presidencial, busca aprimorar a integração de dados entre órgãos públicos para evitar que benefícios, pensões e outros repasses continuem sendo feitos após a morte do titular.
Neste artigo, explicamos como funciona o projeto, quais são os impactos esperados e como essa medida pode economizar bilhões aos cofres públicos. Confira!
Antes de entender a solução, é preciso dimensionar o problema. Segundo dados da Controladoria-Geral da União (CGU), entre 2015 e 2021, foram identificados mais de R$ 1 bilhão em pagamentos indevidos a pessoas já falecidas, envolvendo benefícios como:
A falta de comunicação eficiente entre cartórios, INSS, Receita Federal e outros órgãos permite que alguns sistemas não sejam atualizados imediatamente após um óbito. Assim, os pagamentos continuam sendo depositados até que alguém (geralmente um familiar) notifique o órgão responsável.
Em alguns casos, fraudes são cometidas, com parentes ou terceiros sacando os valores mesmo após a morte do beneficiário.
O PL 4.357/2021, de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), tem como objetivo agilizar a comunicação entre os órgãos públicos para que, assim que um óbito seja registrado, os sistemas sejam automaticamente atualizados e os pagamentos suspensos.
Integração de Bancos de Dados
Suspensão Automática de Pagamentos
Responsabilização por Fraudes
Transparência e Fiscalização
O projeto abrange todos os pagamentos feitos pela administração pública, incluindo:
✅ INSS (apposentadorias, pensões, auxílio-doença)
✅ Programas Sociais (Bolsa Família, Auxílio Brasil, BPC)
✅ Bolsas de Estudo (ProUni, Fies)
✅ Pagamentos a Servidores (ativos, inativos e pensionistas)
✅ Outros benefícios (seguro-desemprego, abono salarial)
De acordo com estimativas da CGU, a medida pode economizar até R$ 500 milhões por ano aos cofres públicos. Além disso, evita que familiares tenham que devolver valores recebidos indevidamente, o que muitas vezes gera dívidas e processos judiciais.
Agora, o projeto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Caso seja aprovado sem vetos, a medida deverá entrar em vigor em até 180 dias, tempo necessário para:
✔ Integração dos sistemas (Receita Federal, cartórios, INSS, bancos)
✔ Treinamento de servidores
✔ Divulgação para a população
Se você é beneficiário de algum programa social ou aposentado, fique atento:
🔹 Notifique o óbito imediatamente aos órgãos responsáveis (INSS, Caixa, etc.).
🔹 Não sacque valores após a morte do titular para evitar problemas legais.
🔹 Verifique se há dependentes com direito a pensão e regularize a situação.
A aprovação desse projeto é um avanço importante na gestão pública, evitando desperdícios e fraudes. Com a integração de dados e automação de processos, o governo poderá economizar recursos e direcioná-los para quem realmente precisa.
Agora, resta aguardar a sanção presidencial e a implementação efetiva da medida. Enquanto isso, é fundamental que a população fique informada e colabore para que o sistema funcione corretamente.
E você, o que acha dessa medida? Deixe seu comentário!
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