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Publicado em [Data] | Atualizado em [Data]
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, está prestes a ganhar uma nova funcionalidade que promete aumentar a segurança dos usuários: o botão de contestação. A partir desta quarta-feira (dia/mês/ano), os clientes de bancos e instituições financeiras poderão contestar transações suspeitas ou não reconhecidas diretamente pelo aplicativo ou internet banking.
Essa medida visa combater fraudes, golpes e erros em transferências, oferecendo mais agilidade na resolução de problemas. Neste artigo, explicamos como o botão de contestação do Pix vai funcionar, quais são os prazos, como solicitar a devolução do dinheiro e o que fazer em caso de fraude.
Desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020, o sistema se tornou um sucesso, com bilhões de transações realizadas mensalmente. No entanto, o crescimento também trouxe um aumento nos casos de fraudes, golpes e transferências erradas.
Até então, para contestar uma transação Pix, o usuário precisava entrar em contato com o banco, abrir um boletim de ocorrência (BO) e aguardar a análise, um processo que poderia levar dias ou até semanas. Com o novo botão, a contestação será mais rápida e simplificada, reduzindo a burocracia.
✅ Fraudes e golpes (como phishing, falsificação de QR Code ou sequestro de conta)
✅ Transferências erradas (digitação incorreta da chave Pix)
✅ Cobranças não autorizadas (quando alguém faz um Pix sem seu consentimento)
✅ Compras não entregues (quando o vendedor não cumpre com o combinado)
A partir desta quarta-feira, os bancos e fintechs deverão disponibilizar a opção de contestação direta no aplicativo ou internet banking. Veja o passo a passo:
(Imagem ilustrativa: Tela de extrato com opção de contestação)
Ao clicar no botão, você deverá escolher um dos motivos disponíveis, como:
(Imagem ilustrativa: Tela de seleção de motivo para contestação)
(Imagem ilustrativa: Tela de acompanhamento de contestação)
O Banco Central estabeleceu prazos diferentes dependendo do tipo de transação:
Tipo de Transação | Prazo para Contestação |
---|---|
Pix entre pessoas (P2P) | Até 40 dias após a transação |
Pix para empresas (P2B) | Até 80 dias após a transação |
Pix Agendado | Até 40 dias antes da data de pagamento |
⚠️ Importante:
Se você foi vítima de um golpe ou fraude, além de contestar pelo botão, siga estes passos:
💡 Dica: Se o golpe envolveu clonagem de WhatsApp ou phishing, denuncie também no site Consumidor.gov.br.
A obrigatoriedade vale para todos os bancos e instituições financeiras, mas alguns já confirmaram a implementação:
✅ Nubank
✅ Itaú
✅ Banco do Brasil
✅ Bradesco
✅ Caixa Econômica Federal
✅ Santander
✅ Inter
✅ PicPay
✅ Mercado Pago
🔍 Como saber se meu banco já tem o botão?
Não. A contestação só é válida para transações não autorizadas, fraudulentas ou com erro comprovado. Se você fez um Pix por engano (ex.: digitou a chave errada), a devolução depende da boa vontade do recebedor.
Se a contestação for aprovada pelo banco, o valor será debitado automaticamente da conta do recebedor. Caso ele não tenha saldo, o banco pode bloquear futuras transações até a regularização.
Para transações entre pessoas (P2P), o prazo é de 40 dias. Após isso, a contestação só poderá ser feita via judicial ou Banco Central.
Sim, se:
Se alguém contestar um Pix que você recebeu, o banco entrará em contato para verificar a transação. Caso seja comprovada a fraude, o valor será devolvido automaticamente.
A implementação do botão de contestação do Pix é um grande avanço na proteção dos consumidores, tornando o processo mais rápido e transparente. No entanto, é importante ficar atento a golpes e sempre verificar as transações antes de confirmar.
🔹 Resumindo:
✔ A partir desta quarta, todos os bancos devem oferecer a opção de contestação.
✔ Prazos: 40 dias (P2P) e 80 dias (P2B).
✔ Processo: Direto pelo app, com análise em até 5 dias.
✔ Fraudes: Sempre registre BO e conteste imediatamente.
E você, já precisou contestar um Pix? Como foi sua experiência? Deixe nos comentários!
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Fontes:
(Imagens ilustrativas – créditos: Freepik/Canva)