Mulher é presa após aplicar golpe do PIX por 8 meses em padaria de Jundiaí

Mulher é Presa Após Aplicar Golpe do PIX por 8 Meses em Padaria de Jundiaí: Como Funcionava o Esquema?

Fraudes financeiras têm se tornado cada vez mais comuns no Brasil, especialmente com o crescimento das transações digitais. Um caso recente que chamou a atenção foi a prisão de uma mulher em Jundiaí (SP), que aplicou o chamado “golpe do PIX” em uma padaria por oito meses consecutivos, causando prejuízos significativos ao estabelecimento. Neste artigo, vamos detalhar como o esquema funcionava, como a fraude foi descoberta e quais as medidas que os comerciantes podem tomar para se proteger.


📌 O Caso: Mulher Aplica Golpe do PIX em Padaria por 8 Meses

De acordo com informações da Polícia Civil de Jundiaí, uma mulher de 32 anos foi presa em flagrante após ser identificada como a autora de um esquema de fraudes que durou oito meses em uma padaria local. O golpe consistia em fazer compras e pagar via PIX, mas depois solicitar o estorno sob falsas alegações, como “pagamento errado” ou “transação não autorizada”.

🔍 Como Funcionava o Golpe?

O esquema era relativamente simples, mas eficiente para burlar o sistema:

  1. Compra Normal – A mulher entrava na padaria, fazia compras (geralmente de pequeno valor, como pães, cafés e salgados) e pagava via PIX.
  2. Solicitação de Estorno – Após a transação ser confirmada, ela entrava em contato com o banco ou fintech (como Nubank, Mercado Pago, PicPay, etc.) alegando que:
    • “O pagamento foi feito por engano.”
    • “Não reconheço essa transação.”
    • “Meu celular foi clonado.”
  3. Devolução do Valor – Muitas instituições financeiras, para evitar problemas com o cliente, devolviam o dinheiro automaticamente sem uma investigação aprofundada.
  4. Prejuízo para o Comerciante – Enquanto isso, a padaria já havia entregado o produto e não recebia o valor de volta, pois o PIX não tem mecanismo de chargeback (como ocorre em cartões de crédito).

Esse processo se repetiu dezenas de vezes, acumulando um prejuízo de mais de R$ 5 mil para o estabelecimento.


🚨 Como a Fraude Foi Descoberta?

A donos da padaria começaram a desconfiar quando notaram que:
Sempre a mesma pessoa fazia compras e, logo depois, o valor era estornado.
Os valores eram baixos (geralmente entre R$ 10 e R$ 50), o que dificultava a percepção imediata do golpe.
As transações eram sempre via PIX, e não com cartão ou dinheiro.

Ao verificar os extratos, perceberam que várias transações haviam sido canceladas sem justificativa clara. Foi então que decidiram registrar um boletim de ocorrência e instalar câmeras de segurança para identificar a fraudadora.

Com as imagens em mãos, a polícia conseguiu localizar e prender a mulher, que confessou o crime. Ela será indiciada por estelionato (Artigo 171 do Código Penal), com pena que pode chegar a 5 anos de prisão.


🛡️ Como Se Proteger do Golpe do PIX?

Esse tipo de fraude tem se tornado cada vez mais comum, especialmente em pequenos comércios. Para evitar prejuízos, confira algumas dicas de segurança:

1️⃣ Exija Comprovante de Pagamento

  • Sempre peça para o cliente mostrar o comprovante do PIX antes de entregar o produto.
  • Verifique se o nome do destinatário (sua empresa) está correto.

2️⃣ Use um Sistema de PDV com Integração Bancária

  • Alguns sistemas de caixa (PDV) já têm integração com bancos e confirmam o recebimento do PIX em tempo real.
  • Exemplo: Mercado Pago, SumUp, Cielo, Stone.

3️⃣ Desconfie de Compras Repetidas com PIX

  • Se um mesmo cliente faz várias compras pequenas via PIX, fique atento.
  • Anote o CPF ou número de telefone para rastrear possíveis fraudes.

4️⃣ Instale Câmeras de Segurança

  • Imagens ajudam a identificar fraudadores e servem como prova em caso de denúncia.

5️⃣ Denuncie Imediatamente

  • Se perceber que está sendo vítima de golpe, registre um BO (Boletim de Ocorrência) o quanto antes.
  • Entre em contato com o banco ou fintech para contestar o estorno indevido.

6️⃣ Prefira Outras Formas de Pagamento para Valores Altos

  • Para compras acima de R$ 100, prefira cartão de crédito/débito ou dinheiro, que têm mais proteção contra fraudes.

📢 O Que Diz a Lei Sobre Esse Tipo de Golpe?

O golpe do PIX é enquadrado como estelionato, conforme o Artigo 171 do Código Penal:

“Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.”

A pena pode variar de 1 a 5 anos de prisão, além de multa. Em casos de reincidência ou valores altos, a pena pode ser aumentada.

Além disso, a Lei 14.155/2021 (que regulamenta o PIX) prevê que bancos e fintechs devem investigar fraudes, mas muitos ainda demoram a agir, o que facilita a ação de criminosos.


💡 Conclusão: Fique Atento e Proteja Seu Negócio!

O caso de Jundiaí serve como um alerta para comerciantes de todo o Brasil. Com o aumento das transações digitais, os golpes também estão se sofisticando. Por isso, é essencial:
Verificar comprovantes de pagamento.
Usar sistemas de PDV integrados.
Desconfiar de comportamentos suspeitos.
Denunciar qualquer fraude imediatamente.

Se você é dono de um comércio, compartilhe essas informações com seus funcionários para evitar prejuízos. E se já foi vítima desse golpe, procure a polícia e registre um boletim de ocorrência.


📌 Imagens para Ilustrar o Artigo (Sugestões)

(Como não é possível inserir imagens diretamente aqui, segue a descrição das que poderiam ser usadas:)

  1. Foto de uma padaria (para contextualizar o local do golpe).
  2. Print de um comprovante de PIX (mostrando como verificar a transação).
  3. Imagem de câmeras de segurança (destacando a importância da vigilância).
  4. Gráfico de crescimento de fraudes no PIX (dados do Banco Central).
  5. Foto de uma delegacia (para ilustrar a denúncia).

🔗 Fontes e Referências


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💬 Deixe nos comentários se você já passou por uma situação semelhante.


Esperamos que este conteúdo tenha sido útil! Fique atento e proteja seu negócio contra fraudes. 🚨💳

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