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Fraudes financeiras têm se tornado cada vez mais comuns no Brasil, especialmente com o crescimento das transações digitais. Um caso recente que chamou a atenção foi a prisão de uma mulher em Jundiaí (SP), que aplicou o chamado “golpe do PIX” em uma padaria por oito meses consecutivos, causando prejuízos significativos ao estabelecimento. Neste artigo, vamos detalhar como o esquema funcionava, como a fraude foi descoberta e quais as medidas que os comerciantes podem tomar para se proteger.
De acordo com informações da Polícia Civil de Jundiaí, uma mulher de 32 anos foi presa em flagrante após ser identificada como a autora de um esquema de fraudes que durou oito meses em uma padaria local. O golpe consistia em fazer compras e pagar via PIX, mas depois solicitar o estorno sob falsas alegações, como “pagamento errado” ou “transação não autorizada”.
O esquema era relativamente simples, mas eficiente para burlar o sistema:
Esse processo se repetiu dezenas de vezes, acumulando um prejuízo de mais de R$ 5 mil para o estabelecimento.
A donos da padaria começaram a desconfiar quando notaram que:
✅ Sempre a mesma pessoa fazia compras e, logo depois, o valor era estornado.
✅ Os valores eram baixos (geralmente entre R$ 10 e R$ 50), o que dificultava a percepção imediata do golpe.
✅ As transações eram sempre via PIX, e não com cartão ou dinheiro.
Ao verificar os extratos, perceberam que várias transações haviam sido canceladas sem justificativa clara. Foi então que decidiram registrar um boletim de ocorrência e instalar câmeras de segurança para identificar a fraudadora.
Com as imagens em mãos, a polícia conseguiu localizar e prender a mulher, que confessou o crime. Ela será indiciada por estelionato (Artigo 171 do Código Penal), com pena que pode chegar a 5 anos de prisão.
Esse tipo de fraude tem se tornado cada vez mais comum, especialmente em pequenos comércios. Para evitar prejuízos, confira algumas dicas de segurança:
O golpe do PIX é enquadrado como estelionato, conforme o Artigo 171 do Código Penal:
“Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.”
A pena pode variar de 1 a 5 anos de prisão, além de multa. Em casos de reincidência ou valores altos, a pena pode ser aumentada.
Além disso, a Lei 14.155/2021 (que regulamenta o PIX) prevê que bancos e fintechs devem investigar fraudes, mas muitos ainda demoram a agir, o que facilita a ação de criminosos.
O caso de Jundiaí serve como um alerta para comerciantes de todo o Brasil. Com o aumento das transações digitais, os golpes também estão se sofisticando. Por isso, é essencial:
✅ Verificar comprovantes de pagamento.
✅ Usar sistemas de PDV integrados.
✅ Desconfiar de comportamentos suspeitos.
✅ Denunciar qualquer fraude imediatamente.
Se você é dono de um comércio, compartilhe essas informações com seus funcionários para evitar prejuízos. E se já foi vítima desse golpe, procure a polícia e registre um boletim de ocorrência.
(Como não é possível inserir imagens diretamente aqui, segue a descrição das que poderiam ser usadas:)
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💬 Deixe nos comentários se você já passou por uma situação semelhante.
Esperamos que este conteúdo tenha sido útil! Fique atento e proteja seu negócio contra fraudes. 🚨💳