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Por [Seu Nome] | Publicado em [Data]
O mercado de aplicativos no Japão está passando por uma grande transformação. Após anos de domínio quase absoluto da App Store da Apple e da Google Play Store, o país está adotando novas regras que permitem marketplaces alternativos, pagamentos de terceiros e maior flexibilidade para desenvolvedores.
Essa mudança, impulsionada por pressões regulatórias e concorrenciais, promete reduzir custos para desenvolvedores, aumentar a competição e oferecer mais opções para os usuários. Mas o que isso realmente significa para o ecossistema de apps no Japão? E como essas alterações podem influenciar outros mercados, como o Brasil?
Neste artigo, vamos explorar:
✅ O que mudou na loja de aplicativos do Japão?
✅ Quais são os marketplaces alternativos disponíveis?
✅ Como funcionam os pagamentos de terceiros?
✅ Impactos para desenvolvedores e usuários
✅ Comparação com outros mercados (EUA, UE, Brasil)
✅ O futuro das lojas de apps no Japão e no mundo
Até recentemente, a Apple e o Google dominavam quase 100% do mercado de distribuição de apps no Japão, com suas respectivas lojas (App Store e Google Play Store). No entanto, uma nova legislação japonesa, inspirada em regulamentações da União Europeia (DMA – Digital Markets Act), está forçando as gigantes da tecnologia a abrirem seus ecossistemas.
🔹 Marketplaces Alternativos: Agora, desenvolvedores podem distribuir seus apps por meio de lojas de terceiros, como a Epic Games Store, Amazon Appstore, Samsung Galaxy Store e até lojas locais japonesas.
🔹 Pagamentos de Terceiros: Os usuários podem pagar por assinaturas e compras dentro dos apps usando métodos alternativos à Apple Pay e Google Pay, como cartões de crédito, PayPal, Pix (no futuro) e até criptomoedas.
🔹 Redução de Taxas: A Apple e o Google ainda cobram comissões (geralmente 15% a 30%), mas agora desenvolvedores podem negociar taxas menores ou usar gateways de pagamento externos.
🔹 Maior Transparência: As empresas devem divulgar claramente as taxas e políticas de distribuição, evitando práticas consideradas abusivas.
O Japão, assim como a União Europeia, vem pressionando as Big Techs por práticas anticompetitivas. A Apple e o Google foram acusadas de:
❌ Monopólio na distribuição de apps (impedindo concorrência).
❌ Taxas abusivas (até 30% sobre compras dentro dos apps).
❌ Restrições injustas (como proibir links para pagamentos externos).
Com as novas regras, o Japão busca estimular a inovação, reduzir preços para os consumidores e dar mais liberdade aos desenvolvedores.
Com a abertura do mercado, várias lojas de aplicativos alternativas já estão operando ou se preparando para entrar no Japão. Confira as principais:

Imagem: Epic Games Store ganhando espaço no Japão.

Imagem: Amazon Appstore como alternativa à Google Play.

Imagem: Samsung Galaxy Store como opção para usuários da marca.
Algumas empresas japonesas estão criando suas próprias lojas, como:

Imagem: Marketplaces locais ganhando força no Japão.
Uma das maiores mudanças é a permissão para usar gateways de pagamento externos, o que pode reduzir custos para desenvolvedores e usuários.
| Método | Como Funciona | Vantagens |
|---|---|---|
| Cartão de Crédito | Direto via Stripe, PayPal, etc. | Sem taxas da Apple/Google |
| PayPal | Pagamento via saldo ou cartão | Segurança e praticidade |
| Konbini (Lojas de Conveniência) | Pagamento em 7-Eleven, FamilyMart, etc. | Popular no Japão |
| Carrier Billing (Operadoras) | Cobrança na fatura do celular | Sem necessidade de cartão |
| Criptomoedas | Bitcoin, Ethereum, etc. | Para usuários de cripto |
| Pix (futuramente) | Se o Japão adotar um sistema similar | Transferências instantâneas |
Antes, a Apple e o Google cobravam 15% a 30% sobre compras dentro dos apps. Agora, com pagamentos de terceiros, os desenvolvedores podem:
✔ Negociar taxas menores (ex.: 5% com Stripe).
✔ Oferecer descontos para usuários que paguem fora da loja oficial.
✔ Usar gateways locais (como PayPay, Line Pay, Rakuten Pay).

Gráfico: Comparação de taxas entre Apple/Google e gateways alternativos.
✅ Mais liberdade: Podem escolher onde distribuir seus apps.
✅ Redução de custos: Taxas menores com pagamentos de terceiros.
✅ Maior alcance: Marketplaces alternativos podem atrair novos usuários.
⚠ Desafios:
✅ Mais opções: Escolha entre diferentes lojas e métodos de pagamento.
✅ Preços menores: Desenvolvedores podem repassar economias.
✅ Inovação: Novos apps e serviços podem surgir.
⚠ Desafios:
O Japão não é o único país a adotar medidas contra o duopólio Apple-Google. Veja como outros mercados estão lidando com o tema:
| País/Região | Regras | Marketplaces Alternativos | Pagamentos de Terceiros |
|---|---|---|---|
| União Europeia (DMA) | Obriga Apple e Google a permitirem lojas alternativas | Epic Games Store, Amazon Appstore, Huawei AppGallery | Sim (com restrições) |
| Estados Unidos | Ações antitruste em andamento | Epic Games Store (em alguns casos) | Parcialmente permitido |
| Coreia do Sul | Lei que obriga alternativas de pagamento | Lojas locais (como One Store) | Sim (desde 2021) |
| Índia | Pressão regulatória | Amazon Appstore, Samsung Galaxy Store | Em discussão |
| Brasil | Ainda não há regulamentação específica | Google Play e App Store dominam | Não permitido (mas em debate) |
No Brasil, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) já investigou a Apple e o Google por práticas anticompetitivas, mas ainda não há uma lei específica como no Japão ou na UE.
Possíveis cenários para o Brasil:
✔ Lei inspirada no DMA europeu (em discussão no Congresso).
✔ Pressão de desenvolvedores (como a Associação Brasileira de Desenvolvedores de Jogos – Abragames).
✔ Adoção gradual (como aconteceu com o Pix).
Se o Brasil seguir o exemplo do Japão, poderemos ver:
✅ Marketplaces alternativos (como a Magazine Luiza App Store).
✅ Pagamentos via Pix, Mercado Pago, PicPay.
✅ Redução de taxas para desenvolvedores.
As mudanças no Japão são apenas o começo de uma transformação global no mercado de apps. Veja o que podemos esperar nos próximos anos:
✔ Mais lojas alternativas: Empresas como Meta, Microsoft e Tencent podem lançar suas próprias lojas.
✔ Pagamentos descentralizados: Criptomoedas e CBDCs (moedas digitais de bancos centrais) podem ganhar espaço.
✔ Regulamentação global: Mais países devem adotar leis similares ao DMA europeu.
✔ Maior competição: Apple e Google podem reduzir taxas para manter desenvolvedores.
✔ Integração com IA: Lojas de apps podem usar inteligência artificial para recomendações personalizadas.
Não necessariamente. Mesmo com a abertura, a App Store e a Google Play Store ainda têm vantagens:
✔ Base de usuários enorme (bilhões de dispositivos).
✔ Segurança e confiança (menos risco de malware).
✔ Integração com serviços (iCloud, Google Drive, etc.).
No entanto, a concorrência deve aumentar, forçando as gigantes a melhorar seus serviços e reduzir taxas.
Se você é usuário, as mudanças no Japão significam:
✅ Mais opções de lojas e métodos de pagamento.
✅ Possibilidade de preços mais baixos em apps e jogos.
⚠ Mas também mais responsabilidade na escolha de lojas seguras.
Se você é desenvolvedor, as novidades trazem:
✅ Mais liberdade para distribuir seus apps.
✅ Redução de custos com taxas menores.
⚠ Mas também mais trabalho para gerenciar múltiplas lojas.
Ainda não há uma data para mudanças similares no Brasil, mas a tendência global é clara: mais competição, menos taxas e mais opções para todos.
Se você é fã de tecnologia, fique de olho! O mercado de apps está evoluindo rapidamente, e o Japão é apenas o começo.
Sim! A Apple agora permite que usuários no Japão baixem apps de lojas de terceiros, mas é necessário configurar manualmente (por enquanto).
Depende. Lojas como Epic Games Store e Amazon Appstore são confiáveis, mas lojas desconhecidas podem ter riscos de malware. Sempre verifique as avaliações.
Ainda não anunciaram reduções, mas a pressão regulatória pode forçá-los a fazer isso no futuro.
Não há previsão, mas o Cade e o Congresso estão discutindo o tema. Pode levar 1 a 3 anos para uma regulamentação.
Ainda não, mas se o Japão adotar um sistema similar (como o PayPay), isso pode acontecer no futuro.
As novas regras no mercado de apps japonês são um grande passo para a concorrência e inovação. Mas será que isso vai melhorar a experiência dos usuários ou criar mais confusão?
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