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Publicado em CidadeVerde.com – 1º de julho de 2024
A partir desta segunda-feira (1º de julho), o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, ganha uma nova funcionalidade: o botão de contestação. A medida visa aumentar a segurança das transações e oferecer mais proteção aos usuários em casos de fraudes, cobranças indevidas ou erros operacionais.
Com a nova ferramenta, será possível contestar um Pix recebido ou enviado diretamente pelo aplicativo do banco ou instituição financeira, sem a necessidade de entrar em contato com o suporte. A mudança faz parte de uma série de atualizações do Banco Central para tornar o sistema mais seguro e transparente.
Neste artigo, explicamos como funciona o botão de contestação do Pix, em quais situações ele pode ser usado, o prazo para contestar e o que fazer caso a transação não seja revertida. Confira!
O botão de contestação é uma nova funcionalidade que permite aos usuários solicitar a devolução de um valor transferido via Pix em casos específicos, como:
✅ Fraudes (ex.: golpes de phishing, clonagem de WhatsApp, falsos boletos);
✅ Cobranças indevidas (ex.: pagamento duplicado, valor errado);
✅ Erros operacionais (ex.: Pix enviado para a chave errada);
✅ Produtos ou serviços não entregues (ex.: compra online não recebida).
Antes dessa atualização, o usuário precisava entrar em contato com o banco ou abrir uma reclamação no Banco Central para tentar reaver o dinheiro. Agora, o processo será mais ágil e poderá ser feito diretamente pelo aplicativo do banco.
O processo é simples e pode ser feito em poucos passos. Veja como:
O prazo máximo para contestar um Pix é de até 60 dias a partir da data da transação. No entanto, o ideal é fazer a contestação o mais rápido possível, especialmente em casos de fraude, para aumentar as chances de recuperação do valor.
Situação | Prazo Recomendado | Prazo Máximo |
---|---|---|
Fraude (golpe, clonagem) | Imediato (até 24h) | 60 dias |
Cobrança indevida | Até 7 dias | 60 dias |
Erro no pagamento | Até 5 dias | 60 dias |
Produto não entregue | Após prazo de entrega | 60 dias |
🔹 Importante: Após 60 dias, a contestação só poderá ser feita diretamente com o banco ou via Banco Central.
Após enviar a solicitação, o processo segue os seguintes passos:
💡 Dica: Sempre guarde comprovantes (prints, e-mails, notas fiscais) para fortalecer sua contestação.
A funcionalidade será obrigatória para todos os bancos e instituições financeiras a partir de 1º de julho de 2024. No entanto, alguns bancos já estavam testando a ferramenta antes da data oficial, como:
🔹 Verifique no seu aplicativo se a opção já está disponível. Caso não esteja, aguarde atualizações nos próximos dias.
Se a contestação for negada pelo banco, o usuário ainda tem alternativas:
Mesmo com o botão de contestação, a prevenção é a melhor forma de evitar dor de cabeça. Confira algumas dicas:
✔ Verifique sempre os dados do destinatário antes de confirmar o Pix;
✔ Não clique em links suspeitos (golpes de phishing são comuns);
✔ Use a biometria ou senha forte no aplicativo do banco;
✔ Ative notificações de transação para monitorar pagamentos;
✔ Desconfie de promoções “imperdíveis” que pedem Pix antecipado;
✔ Prefira pagar com cartão de crédito em compras online (mais fácil de contestar).
O botão de contestação do Pix é uma grande evolução para a segurança dos usuários, facilitando a recuperação de valores em casos de fraude, erro ou cobrança indevida. A partir de agora, não será mais necessário ligar para o banco ou esperar dias por uma resposta – tudo poderá ser resolvido diretamente pelo aplicativo.
No entanto, é importante agir rápido (preferencialmente em até 5 dias) e guardar todos os comprovantes para aumentar as chances de sucesso na contestação. Caso o banco negue a devolução, ainda é possível recorrer ao Banco Central ou à justiça.
E você, já precisou contestar um Pix alguma vez? Conte sua experiência nos comentários!
Ajude mais pessoas a conhecerem essa novidade do Pix. Compartilhe nas redes sociais e marque quem precisa saber!
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Fonte: Banco Central do Brasil (BCB), instituições financeiras.
Edição: Equipe CidadeVerde.com
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