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Por [Seu Nome] | Publicado em [Data]
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos brasileiro que revolucionou as transações financeiras no país, está prestes a ganhar uma versão internacional. E quem está por trás desse novo projeto é ninguém menos que Carlos Eduardo Brandt, conhecido como o “pai do Pix”, que deixou o Banco Central (BC) para liderar essa iniciativa.
Neste artigo, vamos explorar:
✅ Quem é Carlos Eduardo Brandt e seu papel no Pix
✅ Por que ele deixou o Banco Central
✅ O que é a versão internacional do Pix e como ela funcionará
✅ Os impactos dessa tecnologia para o Brasil e o mundo
✅ Desafios e perspectivas futuras

Carlos Eduardo Brandt, ex-coordenador do Pix no Banco Central (Foto: Reprodução/LinkedIn)
Carlos Eduardo Brandt é um dos principais responsáveis pela criação e implementação do Pix, o sistema de pagamentos instantâneos que se tornou um sucesso no Brasil. Ele atuou como coordenador do Pix no Banco Central desde 2018, liderando uma equipe que desenvolveu uma das tecnologias financeiras mais inovadoras do mundo.
Sob sua gestão, o Pix alcançou:
✔ Mais de 150 milhões de usuários (quase 70% da população adulta do Brasil)
✔ Mais de 1 bilhão de transações por mês
✔ Redução de custos para bancos e consumidores
✔ Inclusão financeira de milhões de brasileiros
Brandt é formado em Engenharia de Computação pela Universidade de Brasília (UnB) e tem uma carreira sólida em tecnologia e finanças, com passagens por empresas como Microsoft e Banco do Brasil.
Após cinco anos à frente do Pix, Carlos Eduardo Brandt anunciou sua saída do Banco Central em junho de 2024. Segundo ele, a decisão foi motivada por um novo desafio: desenvolver uma versão internacional do Pix.
Em entrevista ao TecMundo, Brandt explicou:
“O Pix foi um sucesso no Brasil, mas acreditamos que essa tecnologia pode beneficiar outros países, especialmente aqueles com sistemas financeiros menos desenvolvidos. Queremos levar a eficiência, a segurança e a acessibilidade do Pix para o mundo.”
Ele também destacou que o Banco Central apoia a iniciativa, mas que, para escalar o projeto globalmente, era necessário criar uma estrutura independente.
A ideia é criar um sistema de pagamentos instantâneos global, inspirado no modelo brasileiro, mas adaptado às necessidades de diferentes países. Algumas características previstas são:
Assim como o Pix permite transferências entre bancos diferentes no Brasil, a versão internacional permitirá transações entre países em tempo real, sem a necessidade de intermediários como o SWIFT (sistema usado atualmente para transferências internacionais).
Uma das maiores vantagens do Pix é o custo quase zero para o usuário. A versão global pretende manter essa característica, reduzindo taxas de remessas internacionais, que hoje podem chegar a 10% ou mais do valor enviado.
Muitos países, especialmente na América Latina, África e Ásia, ainda têm baixa bancarização. O Pix internacional pode ajudar a integrar milhões de pessoas ao sistema financeiro, assim como fez no Brasil.
O Pix brasileiro é conhecido por sua segurança robusta, com criptografia e autenticação em duas etapas. A versão global manterá esses padrões, além de combater fraudes e lavagem de dinheiro.
Ainda não há um modelo definitivo, mas algumas possibilidades estão sendo estudadas:
O Pix internacional poderia ser adotado por bancos centrais de outros países, que implementariam o sistema localmente, mas com interoperabilidade global.
Outra possibilidade é criar uma plataforma aberta, onde fintechs e bancos de diferentes países possam se conectar, facilitando transferências internacionais.
Alguns países já estão desenvolvendo moedas digitais de bancos centrais (CBDCs). O Pix internacional poderia ser integrado a essas moedas, permitindo transações instantâneas entre elas.
✅ Maior relevância global: O Brasil se tornaria um líder em inovação financeira, exportando tecnologia para outros países.
✅ Redução de custos de remessas: Brasileiros no exterior poderiam enviar dinheiro para o país mais rápido e barato.
✅ Novas oportunidades de negócios: Empresas brasileiras poderiam expandir operações internacionais com pagamentos mais eficientes.
✅ Fim das altas taxas de remessas: Trabalhadores migrantes poderiam enviar dinheiro para suas famílias sem perder 10% ou mais em taxas.
✅ Inclusão financeira: Países com baixa bancarização teriam acesso a um sistema seguro e acessível.
✅ Competição com o SWIFT: O Pix internacional poderia desafiar o domínio do SWIFT, oferecendo uma alternativa mais rápida e barata.
Apesar do otimismo, o projeto enfrenta alguns desafios:
Cada país tem suas próprias leis financeiras e de proteção de dados. Será necessário harmonizar regulamentações para que o sistema funcione globalmente.
Instituições financeiras que lucram com taxas de remessas podem resistir à adoção do Pix internacional.
Um sistema global de pagamentos instantâneos será um alvo para hackers. Será necessário investir pesado em cibersegurança.
Nem todos os governos estarão dispostos a adotar uma tecnologia estrangeira. Será preciso convencer bancos centrais e governos dos benefícios.
O Pix já revolucionou o Brasil, e agora, com Carlos Eduardo Brandt à frente, a tecnologia pode transformar o mundo. Se bem-sucedido, o Pix internacional poderá:
✔ Reduzir custos de transações globais
✔ Acelerar a inclusão financeira
✔ Desafiar o domínio de sistemas como o SWIFT
Ainda é cedo para saber como será a implementação, mas uma coisa é certa: o Brasil está na vanguarda da inovação financeira, e o mundo pode estar prestes a adotar uma tecnologia made in Brazil.
E você, o que acha dessa ideia? Acredita que o Pix internacional pode dar certo? Deixe sua opinião nos comentários!
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