Esses gigantes das criptomoedas doaram dinheiro para Trump. Seu governo os tratou com leniência – Forbes

Esses Gigantes das Criptomoedas Doaram Dinheiro para Trump – Seu Governo os Tratou com Leniência

Por [Seu Nome] | Publicado em [Data]


Introdução

O mercado de criptomoedas, avaliado em trilhões de dólares, sempre foi um terreno complexo para reguladores e governos. Nos Estados Unidos, a relação entre magnatas das criptos e políticos tem sido especialmente controversa. Um caso emblemático é o de grandes doadores do setor que financiaram a campanha de Donald Trump em 2016 e 2020 – e, em troca, receberam um tratamento regulatório surpreendentemente leniente durante seu governo.

Um relatório da Forbes revelou como figuras proeminentes do mundo das criptomoedas, como Brian Armstrong (CEO da Coinbase), Tyler e Cameron Winklevoss (fundadores da Gemini) e Peter Thiel (cofundador do PayPal e investidor em Bitcoin), contribuíram financeiramente para Trump e, em seguida, viram suas empresas escaparem de punições severas por parte de agências reguladoras como a SEC (Securities and Exchange Commission) e o CFTC (Commodity Futures Trading Commission).

Neste artigo, vamos explorar:
Quem são os principais doadores das criptomoedas para Trump?
Como o governo Trump beneficiou o setor?
Quais foram as consequências dessa relação?
O que mudou com a administração Biden?
O futuro da regulação das criptomoedas nos EUA


1. Os Gigantes das Criptomoedas que Financiaram Trump

Durante as eleições de 2016 e 2020, vários bilionários e executivos do setor de criptomoedas fizeram doações significativas para a campanha de Donald Trump. Entre os principais nomes, destacam-se:

🔹 Brian Armstrong – CEO da Coinbase

  • Doação: Mais de $1 milhão em 2020 (via PACs e doações diretas).
  • Empresa: Coinbase, a maior exchange de criptomoedas dos EUA.
  • Relação com Trump: Armstrong foi um dos defensores da regulação leve para criptomoedas, argumentando que excesso de controle afastaria inovação.

Brian Armstrong, CEO da Coinbase
Brian Armstrong, CEO da Coinbase, um dos maiores doadores de Trump no setor de criptomoedas.

🔹 Tyler e Cameron Winklevoss – Fundadores da Gemini

  • Doação: Cerca de $250 mil em 2020.
  • Empresa: Gemini, uma das principais exchanges de cripto.
  • Relação com Trump: Os gêmeos Winklevoss foram defensores da aprovação de ETFs de Bitcoin, algo que só aconteceu em 2024, mas que teve apoio de reguladores indicados por Trump.

Tyler e Cameron Winklevoss
Tyler e Cameron Winklevoss, fundadores da Gemini, também contribuíram para a campanha de Trump.

🔹 Peter Thiel – Cofundador do PayPal e Investidor em Bitcoin

  • Doação: Mais de $1,25 milhão em 2016 e 2020.
  • Relação com Trump: Thiel foi um dos primeiros apoiadores de Trump e teve influência na nomeação de reguladores favoráveis às criptomoedas.

Peter Thiel
Peter Thiel, bilionário e investidor em Bitcoin, foi um dos maiores doadores de Trump.

🔹 Outros Doadores Importantes

  • Barry Silbert (Digital Currency Group – DCG): Doou $100 mil em 2020.
  • Anthony Pompliano (Morgan Creek Digital): Defensor público de Trump e do Bitcoin.
  • Venture Capitalists do Vale do Silício: Muitos investidores em cripto apoiaram Trump, apesar de o setor tradicionalmente ser mais alinhado aos democratas.

2. Como o Governo Trump Beneficiou o Setor de Criptomoedas?

Durante os quatro anos de governo Trump (2017-2021), o setor de criptomoedas experimentou uma regulação mais flexível em comparação com outros governos. Algumas das principais ações incluem:

📌 Nomeação de Reguladores Favoráveis às Criptos

  • Jay Clayton (SEC): Embora tenha processado algumas ICOs (ofertas iniciais de moedas) fraudulentas, Clayton evitou classificar o Bitcoin e o Ethereum como securities, o que teria imposto regras mais rígidas.
  • Heath Tarbert (CFTC): Defendeu que o Ethereum não era uma security, facilitando o desenvolvimento de DeFi (finanças descentralizadas).
  • Brian Brooks (OCC – Office of the Comptroller of the Currency): Ex-executivo da Coinbase, Brooks permitiu que bancos custodiassem criptomoedas, um grande avanço para o setor.

📌 Aprovação de Produtos Financeiros Relacionados a Cripto

  • Futures de Bitcoin (2017): A CFTC aprovou contratos futuros de Bitcoin na CME e CBOE, permitindo que investidores institucionais entrassem no mercado.
  • ETFs de Bitcoin (em discussão): Embora não tenham sido aprovados durante o governo Trump, houve pressão para que a SEC permitisse esses fundos, algo que só aconteceu em 2024.

📌 Menos Ações Judiciais Contra Exchanges

  • Coinbase: Apesar de investigações, a SEC não processou a exchange por listar tokens que poderiam ser considerados securities.
  • Binance e Kraken: Embora tenham enfrentado algumas multas, as penalidades foram menores do que as aplicadas a bancos tradicionais por violações similares.

📌 Discurso Pró-Cripto na Casa Branca

  • Trump, que em 2019 chamou o Bitcoin de “uma fraude”, mudou de tom em 2020, dizendo que as criptomoedas eram “uma coisa incrível”.
  • Seu governo não impôs proibições como a China fez, permitindo que o mercado crescesse livremente.

3. As Consequências dessa Relação

A leniência regulatória durante o governo Trump teve impactos positivos e negativos para o mercado de criptomoedas:

✅ Benefícios para o Setor

Crescimento acelerado: O Bitcoin passou de $1.000 em 2017 para quase $60.000 em 2021.
Maior adoção institucional: Empresas como MicroStrategy, Tesla e Square começaram a comprar Bitcoin.
Inovação em DeFi e NFTs: Sem regulação pesada, projetos como Uniswap, Aave e OpenSea floresceram.

❌ Riscos e Críticas

Falta de proteção ao investidor: Sem regras claras, muitos projetos fraudulentos (como Bitconnect e OneCoin) enganaram milhares de pessoas.
Manipulação de mercado: Exchanges como a Binance foram acusadas de wash trading (manipulação de volume), mas sofreram poucas consequências.
Concentração de poder: Grandes players como a Coinbase e Gemini dominaram o mercado, enquanto pequenas empresas lutavam para sobreviver.


4. O Que Mudou com a Administração Biden?

Com a chegada de Joe Biden à Casa Branca em 2021, o tom regulatório mudou drasticamente. Algumas das principais ações incluem:

📌 Aumento da Fiscalização

  • SEC vs. Coinbase (2023): A SEC processou a Coinbase por listar tokens não registrados como securities.
  • SEC vs. Binance (2023): A exchange foi acusada de lavagem de dinheiro e operação ilegal nos EUA.
  • CFTC vs. FTX (2022): Embora o colapso da FTX tenha ocorrido sob Biden, a CFTC agiu rapidamente para processar Sam Bankman-Fried.

📌 Propostas de Regulação Mais Rígidas

  • Lei de Infraestrutura (2021): Incluiu regras de relatórios fiscais mais rígidas para transações em cripto.
  • Proposta de Imposto sobre Mineração (2023): Biden sugeriu um imposto de 30% sobre a mineração de Bitcoin.
  • Discussão sobre CBDCs (Moeda Digital do Banco Central): O Fed começou a estudar a criação de um dólar digital, o que poderia competir com criptomoedas privadas.

📌 Nomeação de Reguladores Mais Críticos

  • Gary Gensler (SEC): Ex-professor do MIT e crítico das criptomoedas, Gensler tem processado várias empresas por violações de securities.
  • Rostin Behnam (CFTC): Embora menos agressivo que Gensler, também tem aumentado a fiscalização sobre exchanges.

5. O Futuro da Regulação das Criptomoedas nos EUA

O debate sobre como regular as criptomoedas nos EUA está longe de terminar. Alguns cenários possíveis incluem:

🔮 Cenário 1: Regulação Clara e Favorável (Pró-Cripto)

  • Aprovação de ETFs de Ethereum e outros ativos.
  • Leis que definam Bitcoin e Ethereum como commodities (não securities).
  • Menor interferência em DeFi e NFTs.

🔮 Cenário 2: Regulação Excessiva (Anti-Cripto)

  • Proibição de stablecoins como o USDT e USDC.
  • Impostos mais altos sobre ganhos de capital em cripto.
  • Restrições à mineração de Bitcoin.

🔮 Cenário 3: Fragmentação Regulatória (Guerra entre Agências)

  • SEC vs. CFTC: As duas agências podem disputar o controle sobre as criptomoedas.
  • Estados vs. Governo Federal: Alguns estados (como Texas e Wyoming) são pró-cripto, enquanto outros (como Nova York) impõem regras rígidas.

6. Conclusão: Dinheiro, Poder e Regulação

A relação entre grandes doadores de criptomoedas e o governo Trump mostra como o lobby financeiro pode influenciar políticas regulatórias. Enquanto o governo Trump adotou uma postura mais permissiva, a administração Biden tem sido mais rigorosa, o que pode moldar o futuro do mercado.

Para os investidores, isso significa:
Maior segurança jurídica (se houver regulação clara).
Riscos de multas e processos (se as regras não forem seguidas).
Oportunidades em mercados menos regulados (como DeFi e NFTs).

O que você acha? A regulação das criptomoedas deve ser mais rígida ou mais flexível? Deixe sua opinião nos comentários!


📌 Fontes e Referências


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