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Nos últimos anos, o PIX se tornou uma das formas mais rápidas e eficientes de transferência de dinheiro no Brasil. No entanto, essa facilidade também abriu portas para fraudes e desvios de recursos, especialmente em campanhas de doações. Recentemente, uma investigação da revista VEJA revelou um suposto esquema de desvio de doações via PIX envolvendo um repórter da Record TV.
Neste artigo, vamos detalhar como esse esquema teria funcionado, quais as acusações, as reações das partes envolvidas e as possíveis consequências legais.
De acordo com a reportagem da VEJA, o esquema teria sido orquestrado por um repórter da Record TV, que teria usado sua posição para desviar doações destinadas a instituições de caridade ou vítimas de tragédias.
O repórter, que não teve o nome divulgado até o momento, teria promovido campanhas de arrecadação em redes sociais e programas da emissora, pedindo doações via PIX para contas pessoais ou de terceiros, em vez de direcionar os recursos para as causas anunciadas.
A investigação aponta que o dinheiro não ficava diretamente com o repórter, mas sim era repasseado para contas de “laranjas” (pessoas físicas ou jurídicas que servem como intermediárias em esquemas ilícitos).
Um dos principais indícios de fraude é a falta de transparência nas doações. Em casos legítimos, instituições sérias divulgam relatórios de arrecadação e destino dos recursos. No entanto, neste esquema:
A investigação da VEJA foi baseada em:
✅ Denúncias de doadores que desconfiaram do destino das doações.
✅ Análise de extratos bancários que mostravam movimentações suspeitas.
✅ Depoimentos de ex-colegas de trabalho do repórter, que relataram comportamentos estranhos.
✅ Rastreamento de chaves PIX usadas em campanhas, que levavam a contas pessoais.
“As investigações indicam que, em pelo menos três campanhas de arrecadação nos últimos dois anos, o repórter [nome omitido] utilizou chaves PIX não vinculadas às instituições beneficiadas. Os valores, que somam mais de R$ 500 mil, foram sacados em poucas horas e repassados a contas de terceiros, sem qualquer registro de doação às causas anunciadas.”
Até o momento, a Record TV não se pronunciou oficialmente sobre o caso. No entanto, fontes internas afirmam que:
O repórter acusado, por sua vez, nega as acusações e afirma que:
“Todas as doações foram repassadas integralmente às causas. Qualquer desvio é fruto de mal-entendido ou ação de terceiros sem meu conhecimento.”
No entanto, a VEJA afirma ter provas documentais que contradizem essa versão.
Se comprovado, o esquema pode configurar vários crimes, incluindo:
🔹 Estelionato (Art. 171 do Código Penal) – Obter vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo a erro.
🔹 Apropriação Indébita (Art. 168 do CP) – Desviar dinheiro que deveria ser repassado a terceiros.
🔹 Lavagem de Dinheiro (Lei 9.613/98) – Caso o dinheiro tenha sido movido para ocultar sua origem ilícita.
🔹 Falsa Prestação de Serviço de Interesse Público (Lei 8.429/92) – Se o repórter usou sua posição na TV para enganar doadores.
Além das penalidades criminais, o repórter pode ser processado civilmente por doadores que queiram reaver o dinheiro.
Diante desse caso, é importante ficar atento ao doar dinheiro via PIX. Confira algumas dicas:
✔ Verifique a origem da campanha – Desconfie de chaves PIX divulgadas apenas em redes sociais sem vínculo com instituições conhecidas.
✔ Exija transparência – Peça comprovantes de repasse ou relatórios de arrecadação.
✔ Prefira doações para contas oficiais – ONGs sérias têm CNPJ e sites oficiais onde é possível doar com segurança.
✔ Desconfie de urgência excessiva – Golpistas pressionam para que o dinheiro seja enviado rapidamente.
✔ Use plataformas de doação confiáveis – Sites como Vakinha, Benfeitoria ou doações diretas a instituições reconhecidas são mais seguras.
O suposto esquema de desvio de doações via PIX envolvendo um repórter da Record é mais um exemplo de como a falta de fiscalização e a facilidade do PIX podem ser exploradas por criminosos. Além do prejuízo financeiro para os doadores, casos como esse mancham a imagem do jornalismo, que deve pautar-se pela ética e transparência.
A VEJA continua investigando o caso, e as autoridades devem apurar se houve de fato desvio de recursos. Enquanto isso, os doadores devem redobrar a atenção ao contribuir com campanhas de arrecadação, especialmente aquelas divulgadas em redes sociais ou por figuras públicas.
E você, já doou via PIX para alguma campanha? Como faz para verificar a idoneidade da arrecadação? Deixe seu comentário!
(Como não é possível inserir imagens diretamente aqui, sugerimos as seguintes para ilustrar o post:)
Gostou deste artigo? Compartilhe nas redes sociais e ajude a alertar mais pessoas sobre esse tipo de golpe! 🚨💙