Como bancos e fintechs farão verificação em 2026: estudo da Regula – afp.com

Como Bancos e Fintechs Farão Verificação de Identidade em 2026: Estudo da Regula Revela Tendências

A verificação de identidade é um dos pilares da segurança financeira, e com o avanço da tecnologia, os métodos tradicionais estão sendo substituídos por soluções mais ágeis, seguras e adaptadas às novas demandas do mercado. Um estudo recente da Regula, empresa especializada em soluções de verificação de identidade, em parceria com a AFP (Agence France-Presse), revela como bancos e fintechs devem conduzir esse processo até 2026.

Neste artigo, exploraremos as principais tendências, tecnologias emergentes e desafios que moldarão o futuro da verificação de identidade no setor financeiro. Além disso, analisaremos como essas mudanças impactarão a experiência do usuário e a segurança contra fraudes.


1. O Cenário Atual da Verificação de Identidade no Setor Financeiro

Antes de mergulharmos nas previsões para 2026, é importante entender o contexto atual. Hoje, a verificação de identidade em bancos e fintechs é baseada em:

  • Documentos físicos (RG, CNH, passaporte);
  • Biometria (reconhecimento facial, impressão digital);
  • Autenticação multifator (MFA) (SMS, e-mail, tokens);
  • Análise de comportamento (machine learning para detectar fraudes).

No entanto, esses métodos ainda apresentam limitações, como:
Fricção no onboarding (processos lentos e burocráticos);
Vulnerabilidade a fraudes (deepfakes, documentos falsificados);
Falta de padronização (diferentes requisitos entre instituições).

Com o crescimento das fintechs e a digitalização acelerada, a demanda por verificação mais rápida, segura e sem atrito só aumenta.


2. As Principais Tendências para 2026, Segundo o Estudo da Regula

O estudo da Regula, em colaboração com a AFP, identificou cinco grandes tendências que dominarão a verificação de identidade nos próximos anos:

🔹 1. Biometria Multimodal: A Era da Identificação Sem Fronteiras

A biometria já é amplamente utilizada, mas em 2026, ela se tornará multimodal, combinando diferentes métodos para aumentar a precisão.

📌 Tecnologias em destaque:

  • Reconhecimento facial 3D (para evitar deepfakes);
  • Análise de veias da mão (tecnologia já usada em alguns bancos asiáticos);
  • Reconhecimento de voz (para autenticação em chamadas);
  • Biometria comportamental (análise de padrões de digitação e movimento do mouse).

📊 Dado relevante:

“Até 2026, 70% das instituições financeiras adotarão pelo menos duas formas de biometria para verificação, segundo a Regula.”

📸 Exemplo de biometria multimodal:
Biometria Multimodal
Fonte: Regula


🔹 2. Inteligência Artificial e Machine Learning: Detecção de Fraudes em Tempo Real

A IA já é usada para analisar documentos e detectar fraudes, mas em 2026, ela será ainda mais sofisticada, com:

  • Análise de microexpressões (para identificar tentativas de fraude em tempo real);
  • Detecção de deepfakes (usando redes neurais para distinguir rostos reais de falsos);
  • Previsão de comportamentos suspeitos (baseada em histórico de transações).

📌 Exemplo prático:
Um cliente tenta abrir uma conta com um documento falsificado. A IA analisa:
Textura do papel (se é original ou impresso);
Microdetalhes no holograma (se há alterações);
Comportamento do usuário (se ele hesita ao tirar a foto).

📊 Dado relevante:

“A IA reduzirá em 60% os casos de fraude em onboarding até 2026, segundo o estudo.”


🔹 3. Blockchain e Identidade Digital Descentralizada (SSI – Self-Sovereign Identity)

A identidade digital descentralizada é uma das maiores revoluções no setor financeiro. Em vez de depender de bancos ou governos para validar documentos, os usuários terão controle total sobre seus dados, armazenados em blockchain.

📌 Vantagens:
Maior privacidade (o usuário decide quais dados compartilhar);
Redução de fraudes (dados imutáveis e verificáveis);
Processos mais rápidos (sem necessidade de reenviar documentos).

📊 Dado relevante:

“Até 2026, 40% das fintechs adotarão soluções de SSI, segundo a Regula.”

📸 Exemplo de identidade digital descentralizada:
SSI - Self-Sovereign Identity
Fonte: Regula


🔹 4. Verificação Sem Atrito (Frictionless Verification)

O futuro da verificação de identidade é invisível. Em vez de pedir documentos ou selfies, os bancos e fintechs usarão dados passivos para autenticar usuários, como:

  • Geolocalização (verificar se o usuário está no local esperado);
  • Análise de dispositivos (identificar se o celular ou computador é o mesmo usado anteriormente);
  • Histórico de transações (padrões de comportamento).

📌 Exemplo:
Ao tentar fazer um login, o sistema verifica:
Se o dispositivo é conhecido;
Se a localização é coerente;
Se o padrão de digitação é o mesmo.

Se tudo estiver normal, o acesso é liberado sem necessidade de senhas ou biometria.

📊 Dado relevante:

“80% dos bancos reduzirão a fricção no onboarding até 2026, segundo o estudo.”


🔹 5. Regulamentação e Conformidade: O Papel das Leis na Verificação de Identidade

Com o aumento das fraudes e a digitalização, os governos estão apertando as regras para verificação de identidade. No Brasil, destacam-se:

  • LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) – Exige consentimento explícito para coleta de dados;
  • BACEN (Banco Central) – Normas para prevenção à lavagem de dinheiro (PLD);
  • Open Banking – Compartilhamento seguro de dados entre instituições.

📌 Desafios:
Equilíbrio entre segurança e experiência do usuário;
Adaptação às novas tecnologias sem violar leis;
Padronização global (diferentes países têm regras distintas).

📊 Dado relevante:

“Até 2026, 90% dos bancos terão equipes dedicadas à conformidade com regulamentações de identidade digital.”


3. Como Bancos e Fintechs Devem se Preparar para 2026?

Com base no estudo da Regula, aqui estão as ações recomendadas para instituições financeiras:

🔸 1. Investir em Tecnologias de Verificação Avançadas

  • Adotar biometria multimodal;
  • Implementar IA para detecção de fraudes;
  • Explorar blockchain para identidade digital.

🔸 2. Reduzir a Fricção no Onboarding

  • Usar verificação passiva (sem exigir ações do usuário);
  • Integrar APIs de verificação em tempo real;
  • Oferecer múltiplos métodos de autenticação.

🔸 3. Garantir Conformidade com Regulamentações

  • Treinar equipes em LGPD e normas do BACEN;
  • Implementar soluções de KYC (Know Your Customer) automatizadas;
  • Monitorar mudanças nas leis de proteção de dados.

🔸 4. Priorizar a Experiência do Usuário

  • Oferecer processos rápidos e intuitivos;
  • Garantir transparência no uso de dados;
  • Permitir personalização de métodos de verificação.

4. Conclusão: O Futuro da Verificação de Identidade é Híbrido e Inteligente

O estudo da Regula deixa claro que, até 2026, a verificação de identidade no setor financeiro será:

Mais segura (com biometria multimodal e IA);
Mais rápida (com verificação sem atrito);
Mais descentralizada (com blockchain e SSI);
Mais regulamentada (com leis mais rígidas).

Para bancos e fintechs, o desafio será equilibrar segurança, conformidade e experiência do usuário. Aqueles que adotarem as tecnologias certas e se adaptarem às novas regulamentações sairão na frente.

📌 Pergunta para reflexão:
“Sua instituição já está preparada para as mudanças na verificação de identidade até 2026?”


5. Fontes e Referências


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