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As organizações beneficentes (charities) do Reino Unido desempenham um papel vital na sociedade, oferecendo apoio a causas sociais, ambientais e humanitárias. No entanto, assim como qualquer outra entidade, elas não estão imunes a riscos de fraude. Com a introdução da nova infração por “falha em prevenir fraudes” (failure to prevent fraud offence), prevista no Economic Crime and Corporate Transparency Act 2023, as charities britânicas precisam revisar suas políticas de compliance e governança para evitar sanções legais e financeiras.
Neste artigo, exploraremos:
✅ O que é a nova infração por falha em prevenir fraudes?
✅ Como ela afeta as organizações beneficentes?
✅ Quais são os riscos e as penalidades?
✅ Estratégias para mitigar riscos e garantir conformidade
✅ O papel da liderança e da cultura organizacional
Em outubro de 2023, o Economic Crime and Corporate Transparency Act 2023 introduziu uma nova infração corporativa no Reino Unido: a “falha em prevenir fraudes” (failure to prevent fraud offence). Essa legislação foi criada para responsabilizar empresas e organizações (incluindo charities) por fraudes cometidas por seus funcionários, associados ou terceiros, mesmo que a alta administração não tenha conhecimento direto do ato fraudulento.
📌 Dica: Mesmo charities menores devem adotar medidas preventivas, pois a tendência é que a legislação se expanda no futuro.
As charities são alvos frequentes de fraudes devido a:
✔ Estruturas complexas (muitas vezes com voluntários e terceiros envolvidos).
✔ Falta de recursos para sistemas robustos de compliance.
✔ Confiança excessiva em doadores e parceiros.
Tipo de Fraude | Exemplo | Impacto |
---|---|---|
Desvio de fundos | Um funcionário transfere doações para contas pessoais. | Perda financeira e danos à reputação. |
Fraudes em doações | Falsificação de recibos para desviar recursos. | Investigações regulatórias e multas. |
Fraudes em contratos | Superfaturamento em serviços terceirizados. | Sanções legais e perda de credibilidade. |
Fraudes digitais | Ataques de phishing para roubar dados de doadores. | Violations do GDPR e multas. |
🔍 Atenção: A Charity Commission for England and Wales já sinalizou que aumentará a fiscalização em casos de fraude, especialmente em charities que recebem fundos públicos.
Se uma charity for considerada culpada por falha em prevenir fraudes, as consequências podem incluir:
🚨 Multas ilimitadas (proporcionais ao dano causado).
🚨 Confisco de ativos (em casos graves).
🚨 Danos reputacionais (perda de doadores e parceiros).
🚨 Investigações criminais contra diretores e trustees.
📢 Exemplo Real:
Em 2022, a charity Kids Company foi investigada por má gestão financeira, resultando em seu fechamento. Casos como esse podem se tornar mais comuns com a nova lei.
Para evitar sanções, as charities devem adotar medidas proativas de prevenção à fraude. A Crowell & Moring LLP recomenda as seguintes ações:
📊 Ferramenta Útil: Utilizar frameworks como ISO 37001 (Anti-Bribery) e COBIT (Governança de TI).
💡 Boa Prática:
A charity Save the Children implementou um comitê de ética e um canal de denúncias anônimo, reduzindo casos de fraude interna.
🎓 Exemplo de Treinamento:
Workshops sobre fraudes em doações online e como identificar transações suspeitas.
⚠ Alerta:
Muitas fraudes em charities ocorrem por meio de parceiros externos (ex.: empresas de arrecadação que desviam doações).
🖥 Case de Sucesso:
A charity WaterAid usa análise de dados para identificar irregularidades em doações internacionais.
🗣 Declarção de um CEO de Charity:
“A prevenção à fraude não é apenas uma questão legal, mas uma responsabilidade moral com nossos doadores.”
A Charity Commission for England and Wales já emitiu diretrizes sobre como as charities devem se preparar para a nova lei. Algumas recomendações incluem:
✅ Revisão dos estatutos para incluir cláusulas antifraude.
✅ Relatórios transparentes sobre incidentes de fraude.
✅ Colaboração com autoridades (Action Fraud, Serious Fraud Office).
📜 Documento Chave:
A nova infração por falha em prevenir fraudes representa um desafio significativo, mas também uma oportunidade para as charities do Reino Unido fortalecerem sua governança e proteção contra riscos.
🚀 Mensagem Final:
“Proteger uma charity contra fraudes não é apenas uma obrigação legal, mas um compromisso com a missão social que ela representa. A confiança dos doadores e da sociedade depende disso.”
Se você faz parte de uma charity ou trabalha com compliance, compartilhe este guia para ajudar outras organizações a se prepararem para os novos desafios legais.
💬 Deixe seu comentário: Sua organização já implementou medidas contra fraudes? Quais foram os maiores desafios?
📝 Autoria:
Este artigo foi inspirado nas análises da Crowell & Moring LLP, um dos principais escritórios de advocacia em compliance e fraudes corporativas.
(Imagens sugeridas para o artigo: gráficos de fraudes em charities, fluxogramas de compliance, fotos de treinamentos antifraude, logos da Charity Commission e Crowell & Moring.)