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O mercado de fintechs no Brasil tem passado por transformações significativas nos últimos anos, com fusões, aquisições e realinhamentos estratégicos. Um dos casos mais recentes e interessantes é a venda da iCertus, uma fintech especializada em soluções de crédito e gestão financeira, de volta ao seu fundador, Leonardo Mattiazzi.
A BMG, um dos maiores bancos privados do Brasil, havia adquirido a iCertus em 2021 como parte de sua estratégia de expansão no segmento de fintechs. No entanto, após uma série de mudanças em seu modelo de negócios – incluindo a saída do varejo e a redução de operações nos EUA – a instituição decidiu repassar a empresa de volta ao seu criador.
Neste artigo, vamos explorar:
✅ A trajetória da iCertus e sua aquisição pela BMG
✅ As mudanças estratégicas da BMG que levaram à venda
✅ O que espera o futuro da iCertus sob o comando de Leonardo Mattiazzi
✅ O impacto desse movimento no mercado de fintechs brasileiro
A iCertus foi fundada em 2017 por Leonardo Mattiazzi, um executivo com vasta experiência no setor financeiro, tendo passado por empresas como Itaú, Bradesco e Banco Original. A fintech nasceu com o objetivo de oferecer soluções de crédito e gestão financeira para pequenas e médias empresas (PMEs), um segmento historicamente mal atendido pelos bancos tradicionais.
Com uma abordagem data-driven e focada em tecnologia, a iCertus rapidamente se destacou no mercado, atraindo investidores e parceiros estratégicos. Sua plataforma permitia:
Em pouco tempo, a empresa chamou a atenção de grandes players do mercado financeiro.
Em janeiro de 2021, a BMG, conhecida por seu forte posicionamento em consórcios e crédito consignado, anunciou a aquisição da iCertus como parte de sua estratégia de digitalização e expansão no segmento de fintechs.
Na época, a BMG buscava:
✔ Diversificar sua carteira de produtos, indo além do consignado
✔ Acelerar sua transformação digital
✔ Aproveitar o crescimento do crédito para PMEs, especialmente após a pandemia
A compra foi vista como um movimento estratégico para competir com outras fintechs e bancos digitais, como Nubank, Mercado Pago e Banco Inter.
(Imagem sugerida: Logos da BMG e iCertus lado a lado, com destaque para a notícia da aquisição em 2021)
Nos últimos anos, a BMG passou por uma reavaliação de seu modelo de negócios, decidindo abandonar o varejo (como a venda de suas lojas físicas) e concentrar esforços em seu core business: consórcios e crédito consignado.
Essa decisão foi influenciada por:
Outro fator que impactou a estratégia da BMG foi a redução de suas operações nos Estados Unidos. A instituição havia tentado uma expansão internacional, mas os resultados não foram tão expressivos quanto o esperado.
Com isso, a BMG passou a priorizar o mercado brasileiro, onde já possui uma posição consolidada.
Diante desse cenário, a iCertus – que operava em um segmento diferente do foco atual da BMG – acabou se tornando um ativo não estratégico.
Em vez de manter a fintech, a BMG optou por vendê-la de volta ao seu fundador, Leonardo Mattiazzi, em um movimento que beneficia ambas as partes:
✅ BMG se livra de um negócio fora de seu core e recebe recursos
✅ iCertus volta às mãos de quem a criou, com mais liberdade para crescer
(Imagem sugerida: Gráfico ou infográfico mostrando a trajetória da BMG nos últimos anos, com destaque para a saída do varejo e a venda da iCertus)
Com a volta de Leonardo Mattiazzi à liderança, a expectativa é que a iCertus retome sua visão original, com foco em:
A venda pela BMG pode abrir espaço para novos investidores entrarem no capital da iCertus, especialmente:
Apesar do potencial, a iCertus enfrenta alguns desafios:
⚠ Concorrência acirrada (Nubank Empresas, Mercado Pago, Banco Inter, entre outros)
⚠ Regulação do crédito no Brasil (taxas de juros, compliance)
⚠ Necessidade de escalar operações para se tornar rentável
Por outro lado, as oportunidades são grandes:
✅ Crescimento do crédito para PMEs (especialmente pós-pandemia)
✅ Digitalização acelerada das pequenas empresas
✅ Parcerias com contabilidades e softwares de gestão
(Imagem sugerida: Foto de Leonardo Mattiazzi ou uma representação visual da iCertus com dados de mercado de PMEs no Brasil)
O caso da BMG e iCertus não é isolado. Nos últimos anos, temos visto:
Exemplos similares:
Isso mostra que nem todas as aquisições de fintechs por bancos são bem-sucedidas, e muitas vezes o melhor caminho é devolver a empresa aos fundadores ou buscar novos parceiros.
Com bancos se retratando de alguns segmentos, fintechs independentes têm mais espaço para crescer, especialmente aquelas que:
✔ Focam em nichos específicos (como crédito para PMEs)
✔ Têm modelos escaláveis e tecnológicos
✔ Conseguem atrair investidores estratégicos
Esse caso deixa algumas lições importantes:
🔹 Aquisições nem sempre são a melhor saída – Às vezes, manter a independência é mais vantajoso
🔹 Foco é essencial – Bancos e fintechs devem alinhar estratégias para evitar desinvestimentos
🔹 O mercado de PMEs ainda é promissor – Há espaço para inovação em crédito e gestão financeira
(Imagem sugerida: Gráfico comparativo do crescimento de fintechs independentes vs. fintechs adquiridas por bancos)
A venda da iCertus de volta ao seu fundador, Leonardo Mattiazzi, marca um novo capítulo para a fintech, que agora poderá retomar sua visão original com mais autonomia. Enquanto isso, a BMG segue seu plano de focar em consórcios e consignado, consolidando sua posição no mercado tradicional.
Esse movimento reflete uma tendência maior no setor financeiro brasileiro:
Resta agora acompanhar como a iCertus se reposicionará e se conseguirá captar novos investimentos para crescer em um mercado cada vez mais competitivo.
✅ BMG vende iCertus de volta ao fundador após mudanças estratégicas
✅ Fintech deve retomar foco em crédito e gestão para PMEs
✅ Mercado de fintechs independentes ganha força com desinvestimentos de bancos
✅ Oportunidades para inovação no segmento de pequenas e médias empresas
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(Imagem final sugerida: Banner com os logos da BMG e iCertus, com uma seta indicando a transição de volta ao fundador, acompanhado de um texto motivacional sobre inovação no mercado financeiro.)
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