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A Síria, devastada por mais de uma década de guerra civil, enfrenta agora uma nova crise: um colapso bancário que impede os cidadãos de acessar seu próprio dinheiro. Relatos recentes, como o publicado pelo Los Angeles Times, revelam que sírios estão passando por um verdadeiro “inferno bancário” para sacar quantias irrisórias em libras sírias – quando conseguem.
Com a moeda local em queda livre, a inflação disparando e o sistema financeiro à beira do colapso, milhões de pessoas veem suas economias evaporarem enquanto lutam para sobreviver. Neste artigo, exploramos as causas dessa crise, seus impactos na população e como os sírios estão tentando contornar o desastre.
Desde 2023, os bancos sírios impuseram limites diários de saque que variam entre 50.000 e 200.000 libras sírias (equivalente a apenas US$ 2 a US$ 8, dependendo da cotação paralela). Para sacar essa quantia, os clientes precisam:
✅ Fazer fila por horas (muitas vezes desde a madrugada).
✅ Apresentar documentos de identidade e comprovantes de depósito.
✅ Enfrentar funcionários que, muitas vezes, recusam pagamentos sem explicação.
(Imagem ilustrativa: Sírios aguardam por horas para sacar pequenas quantias.)
A moeda síria perdeu mais de 90% do seu valor desde 2011. Em 2024, a taxa oficial é de 15.000 libras por dólar, mas no mercado paralelo, 1 dólar pode valer até 30.000 libras.
Isso significa que salários e poupanças valem quase nada, empurrando a população para a pobreza extrema.
A Síria está sob sanções econômicas dos EUA e da UE desde 2011, que restringem transações bancárias internacionais. Isso:
❌ Impede a entrada de divisas estrangeiras.
❌ Dificulta importações essenciais (medicamentos, alimentos, combustível).
❌ Congela ativos do governo sírio no exterior.
O regime de Bashar al-Assad é acusado de:
🔹 Desviar fundos públicos para sustentar elites próximas ao governo.
🔹 Imprimir dinheiro sem lastro, acelerando a inflação.
🔹 Priorizar gastos militares em detrimento de serviços básicos.
A alta dos preços do petróleo e dos alimentos após a invasão russa à Ucrânia agravou a escassez na Síria, que depende de importações.
Com a libra síria sem valor, muitos recorrem ao dólar americano ou ao ouro para preservar suas economias.
(Imagem ilustrativa: Sírios trocam libras por dólares em transações informais.)
Alguns jovens sírios estão adotando:
🔸 Carteiras digitais (como PayPal, quando possível).
🔸 Criptomoedas (Bitcoin, USDT) para transferências internacionais.
🔸 Aplicativos de pagamento local (como Syriatel Cash).
Com o dinheiro escasso, muitas famílias dependem de:
🔹 Troca de bens (alimentos por serviços, roupas por medicamentos).
🔹 Doações de ONGs (ACNUR, Cruz Vermelha).
🔹 Remessas de parentes no exterior (principalmente da diáspora síria na Europa e Golfo Pérsico).
Continuidade do Colapso:
Reconstrução com Ajuda Internacional:
Mudança de Regime (Improvável no Curto Prazo):
Apesar do caos, alguns sírios estão criando cooperativas e negócios locais para sobreviver:
✅ Doações a ONGs confiáveis (UNICEF, Médicos Sem Fronteiras).
✅ Pressão por corredores humanitários para entrada de alimentos e medicamentos.
✅ Suporte a refugiados sírios em países vizinhos (Líbano, Turquia, Jordânia).
🗣 Cobrar transparência no uso de fundos humanitários.
🗣 Exigir o fim de sanções que afetem civis (sem beneficiar o regime).
🗣 Apoiar jornalistas e ativistas que denunciam a crise.
A crise bancária na Síria não é apenas um problema econômico – é uma catástrofe humanitária. Enquanto o mundo discute geopolítica, milhões de sírios lutam para sacar algumas libras que mal dão para comprar pão.
Essa situação exige ação urgente: desde ajuda humanitária até pressões por reformas que possam reconstruir o país. Enquanto isso, a resiliência do povo sírio, que já sobreviveu a uma guerra, é a única esperança em meio ao caos.
🔹 O que você acha que pode ser feito para ajudar a Síria? Compartilhe suas ideias nos comentários!
📢 Compartilhe este artigo para aumentar a visibilidade dessa crise!
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