Com o Pix, Brasil já está 10 anos à frente dos EUA, diz Brett King – Metrópoles
Por [Seu Nome] | Publicado em [Data]
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil, tem sido um dos maiores cases de sucesso em inovação financeira do mundo. Recentemente, o especialista em fintechs e futurista Brett King, autor do livro “Bank 4.0”, afirmou em entrevista ao Metrópoles que o Brasil está 10 anos à frente dos Estados Unidos no que diz respeito a pagamentos digitais.
Mas por que o Pix é considerado tão revolucionário? Como ele transformou a forma como os brasileiros lidam com dinheiro? E por que os EUA ainda não têm um sistema semelhante? Neste artigo, vamos explorar essas questões com detalhes, dados e exemplos práticos.
1. O que é o Pix e por que ele é tão inovador?
Lançado em novembro de 2020, o Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil (BCB). Ele permite transferências e pagamentos 24 horas por dia, 7 dias por semana, com liquidação em até 10 segundos, sem custo para pessoas físicas e com taxas baixas para empresas.
Principais características do Pix:
✅ Instantâneo – O dinheiro cai na conta em segundos, mesmo em finais de semana e feriados.
✅ Gratuito para pessoas físicas – Diferente de TEDs e DOCs, que têm custos.
✅ Disponível 24/7 – Funciona a qualquer hora, sem restrições de horário bancário.
✅ Chaves Pix – Permite transferências sem precisar digitar agência e conta (basta usar CPF, e-mail, telefone ou chave aleatória).
✅ QR Code e NFC – Pagamentos por aproximação e códigos QR facilitam transações no comércio.
✅ Segurança – Criptografia e autenticação em duas etapas reduzem fraudes.
Comparação com outros sistemas de pagamento
| Sistema |
Tempo de liquidação |
Disponibilidade |
Custo para PF |
Adesão no Brasil |
| Pix |
Até 10 segundos |
24/7 |
Gratuito |
+150 milhões de usuários |
| TED |
Até 1 dia útil |
Dias úteis (horário bancário) |
R$ 5 a R$ 20 |
Em declínio |
| DOC |
1 dia útil |
Dias úteis (horário bancário) |
R$ 5 a R$ 15 |
Quase extinto |
| Boleto |
1 a 3 dias úteis |
Dias úteis |
R$ 3 a R$ 10 |
Ainda usado, mas em queda |
| Cartão de crédito |
30 dias (para o lojista) |
24/7 |
Taxas de 2% a 5% |
Amplamente usado |
Fonte: Banco Central do Brasil (2024)
2. Por que Brett King diz que o Brasil está 10 anos à frente dos EUA?
Brett King, um dos maiores especialistas em fintechs e futuro do dinheiro, destacou em entrevista ao Metrópoles que o Pix é um dos sistemas de pagamentos mais avançados do mundo, superando até mesmo países desenvolvidos como os Estados Unidos.
Principais pontos da comparação Brasil x EUA:
🇧🇷 Brasil: Pix como referência global
- Adesão massiva: Em menos de 4 anos, o Pix já tem mais de 150 milhões de usuários (quase 70% da população adulta).
- Redução do uso de dinheiro em espécie: O Pix já é responsável por mais de 40% das transações financeiras no Brasil, superando cartões e boletos.
- Inclusão financeira: Milhões de brasileiros que antes não tinham conta bancária agora usam o Pix via carteiras digitais (PicPay, Mercado Pago, Nubank, etc.).
- Baixo custo para o comércio: Lojistas pagam taxas de 0,5% a 1,5% (contra 2% a 5% dos cartões).
- Inovação constante: O BCB já anunciou o Pix Automático (recorrente) e o Pix Internacional (para remessas ao exterior).
🇺🇸 EUA: Atraso na modernização dos pagamentos
- Sistema fragmentado: Os EUA ainda dependem de ACH (Automated Clearing House), que leva 1 a 3 dias úteis para liquidar transações.
- Falta de um sistema nacional instantâneo: Embora existam soluções como Zelle (bancos tradicionais) e Venmo (PayPal), elas não são universais e têm limitações.
- Altas taxas de cartão: Lojistas pagam 2% a 4% por transação, o que encarece produtos e serviços.
- Resistência dos bancos tradicionais: Instituições financeiras americanas têm interesse em manter o sistema atual, que gera lucros com taxas.
- FedNow (alternativa ao Pix): Lançado em 2023, o FedNow é o sistema de pagamentos instantâneos do Federal Reserve, mas sua adesão ainda é muito baixa (menos de 1% das transações).
Gráfico: Comparação Pix (Brasil) x FedNow (EUA)

(Fonte: Banco Central do Brasil e Federal Reserve, 2024)
3. Como o Pix transformou a economia brasileira?
O impacto do Pix vai muito além da conveniência. Ele revolucionou a forma como os brasileiros consomem, poupam e fazem negócios. Veja alguns exemplos:
📈 Aumento da inclusão financeira
- 40 milhões de brasileiros tiveram acesso ao sistema financeiro pela primeira vez graças ao Pix.
- Carteiras digitais (como PicPay, Mercado Pago e Nubank) cresceram exponencialmente, oferecendo contas sem burocracia.
💳 Redução do uso de dinheiro em espécie
- Em 2023, o Pix superou o dinheiro físico em número de transações.
- 70% dos brasileiros preferem o Pix ao invés de sacar dinheiro, segundo pesquisa do Serasa.
🛒 Impulso ao comércio eletrônico e pequenos negócios
- Microempreendedores (MEIs) e pequenos lojistas adotaram o Pix como principal forma de pagamento, reduzindo custos com maquininhas de cartão.
- Marketplaces (como Mercado Livre e Shopee) incentivam o Pix com descontos, aumentando as vendas online.
🌍 Pix Internacional: O próximo passo
- O Banco Central já anunciou que está trabalhando no Pix Internacional, que permitirá remessas para o exterior em segundos e com baixo custo.
- Atualmente, enviar dinheiro para fora do Brasil custa 5% a 10% (via Western Union, Wise, etc.), enquanto o Pix promete taxas de 1% a 2%.
4. Por que os EUA não têm um sistema como o Pix?
Apesar de ser a maior economia do mundo, os Estados Unidos ainda não têm um sistema de pagamentos instantâneos tão eficiente quanto o Pix. Mas por quê?
🔹 1. Lobby dos bancos tradicionais
- Os grandes bancos americanos (JPMorgan, Bank of America, Wells Fargo) lucram com taxas de cartão e transferências lentas.
- Eles resistem a mudanças que possam reduzir suas receitas.
🔹 2. Fragmentação do sistema financeiro
- Nos EUA, existem mais de 10 mil bancos, o que dificulta a padronização de um sistema único.
- O FedNow (alternativa ao Pix) foi lançado em 2023, mas sua adesão é voluntária, e muitos bancos ainda não o implementaram.
🔹 3. Cultura do cartão de crédito
- Os americanos estão acostumados com cartões de crédito e recompensas (cashback, milhas), o que torna mais difícil a migração para um sistema como o Pix.
- No Brasil, o alto custo dos cartões (taxas de até 5% para lojistas) incentivou a adoção do Pix.
🔹 4. Regulação menos ágil
- O Banco Central do Brasil agiu rapidamente para implementar o Pix, enquanto nos EUA, o processo regulatório é mais lento e burocrático.
5. O futuro do Pix: O que vem por aí?
O Pix não para de evoluir. O Banco Central já anunciou novidades que devem reforçar ainda mais a liderança do Brasil em pagamentos digitais:
🔮 Pix Automático (2024)
- Permitirá pagamentos recorrentes (como assinaturas, mensalidades e contas de luz) de forma automática.
- Ideal para streaming, academias, escolas e serviços por assinatura.
🌎 Pix Internacional (2025)
- Remessas para o exterior em segundos, com taxas baixas.
- Competirá com Wise, Western Union e PayPal, que cobram altas taxas.
💳 Pix Garantido (em estudo)
- Uma espécie de “Pix parcelado”, permitindo compras a prazo com garantia do banco.
- Pode substituir o cartão de crédito em algumas situações.
🤖 Integração com IA e Open Finance
- O Pix será integrado ao Open Finance, permitindo ofertas personalizadas de crédito e investimentos.
- Chatbots e assistentes virtuais poderão realizar pagamentos via Pix com comandos de voz.
6. Conclusão: O Brasil é referência global em pagamentos digitais
O Pix não é apenas um sistema de pagamentos – ele é um divisor de águas na história financeira do Brasil. Enquanto países como os EUA ainda lutam para modernizar seus sistemas, o Brasil já colhe os frutos de uma inovação disruptiva.
Como disse Brett King, o Brasil está 10 anos à frente em pagamentos digitais. E com as próximas atualizações (Pix Automático, Internacional e Garantido), essa liderança só tende a aumentar.
📌 Principais aprendizados:
✔ O Pix é mais rápido, barato e seguro que TED, DOC e cartões.
✔ O Brasil superou os EUA em inovação financeira, graças à ação rápida do Banco Central.
✔ O FedNow (EUA) ainda está engatinhando, enquanto o Pix já é um sucesso consolidado.
✔ O futuro do Pix inclui pagamentos recorrentes, internacionais e até parcelados.
Se você ainda não usa o Pix, é hora de adotar! Afinal, o futuro do dinheiro já chegou – e ele é instantâneo, digital e brasileiro.
📸 Galeria de imagens (exemplos para ilustrar o artigo)
-
Infográfico: Como funciona o Pix

(Fonte: Banco Central do Brasil)
-
Gráfico: Crescimento do Pix no Brasil

(Fonte: Serasa, 2024)
-
Comparação: Pix x FedNow (EUA)

(Fonte: Federal Reserve e BCB)
-
Foto: Brett King em entrevista ao Metrópoles

(Crédito: Metrópoles)
-
Ilustração: Futuro do Pix (Automático, Internacional, Garantido)

📌 Fontes e referências:
- Banco Central do Brasil (BCB)
- Metrópoles (entrevista com Brett King)
- Serasa Experian
- Federal Reserve (EUA)
- Brett King – Livro “Bank 4.0”
Gostou do artigo? Compartilhe nas redes sociais e deixe seu comentário! 🚀
[Seu Nome] é [sua profissão] e escreve sobre [tema do blog].