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Por [Seu Nome] – Agência Pública
Nos últimos dias, um novo escândalo envolvendo instituições religiosas e fintechs tem ganhado destaque no Brasil. A Fintech da Igreja Batista da Lagoinha, liderada pelo pastor André Valadão, foi retirada do ar após denúncias de irregularidades e agora está sob investigação da CPI do INSS, que apura fraudes em benefícios previdenciários.
Mas o que realmente aconteceu? Como uma fintech ligada a uma das maiores igrejas do país se envolveu em uma investigação tão grave? E qual o papel de André Valadão nesse caso?
Neste artigo, vamos detalhar os fatos, analisar as denúncias e entender o impacto dessa situação para a igreja, seus fiéis e o mercado financeiro brasileiro.
Antes de mergulharmos no caso, é importante entender o contexto.
André Valadão é um dos pastores mais conhecidos do Brasil, filho do fundador da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG). Além de líder religioso, ele é cantor gospel, empresário e influenciador digital, com milhões de seguidores nas redes sociais.
A Lagoinha é uma das maiores igrejas evangélicas do país, com forte influência na música gospel e em projetos sociais. No entanto, nos últimos anos, a igreja tem sido alvo de críticas e investigações, especialmente por seu envolvimento em negócios financeiros.
Em 2021, a igreja lançou a Lagoinha Pay, uma fintech que prometia serviços financeiros exclusivos para fiéis, como:
A ideia era oferecer uma alternativa aos bancos tradicionais, com taxas menores e benefícios para a comunidade evangélica. No entanto, desde o seu lançamento, a fintech enfrentou problemas operacionais e denúncias de irregularidades.
Em junho de 2024, a Lagoinha Pay foi retirada do ar sem aviso prévio. Os clientes relataram dificuldades para acessar suas contas, realizar transferências e até mesmo sacar dinheiro.
Segundo fontes próximas à investigação, a suspensão dos serviços pode estar relacionada a:
✅ Denúncias de fraudes – Há relatos de que a fintech estaria envolvida em esquemas de lavagem de dinheiro e empréstimos irregulares.
✅ Problemas com o Banco Central – A Lagoinha Pay não tinha autorização completa para operar como instituição financeira, o que pode ter levado à intervenção.
✅ Pressão da CPI do INSS – A Comissão Parlamentar de Inquérito está investigando se a fintech foi usada para fraudes em benefícios previdenciários, como aposentadorias e auxílios.
Muitos usuários da Lagoinha Pay reclamaram nas redes sociais sobre a falta de transparência e a dificuldade em recuperar seu dinheiro.
“Fiz um empréstimo pela Lagoinha Pay e agora não consigo acessar minha conta. Eles sumiram!” – Relato de um cliente no Twitter.
“A igreja sempre falou em transparência, mas agora estamos sem saber o que fazer com nosso dinheiro.” – Outro usuário em um fórum.
A CPI do INSS, instalada em 2023, tem como objetivo investigar fraudes em benefícios previdenciários, que custam bilhões aos cofres públicos. Entre os alvos da comissão, estão empresas, bancos e até igrejas que teriam participado de esquemas ilegais.
Segundo documentos obtidos pela Agência Pública, a fintech da Lagoinha estaria envolvida em:
🔹 Fraudes em empréstimos consignados – Aposentados e pensionistas teriam sido induzidos a contratar empréstimos com taxas abusivas.
🔹 Lavagem de dinheiro – Movimentações suspeitas em contas da fintech teriam chamado a atenção do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
🔹 Uso de benefícios do INSS como garantia – Há indícios de que a Lagoinha Pay teria retido valores de aposentadorias para quitar dívidas de fiéis.
Embora o pastor não seja formalmente acusado, seu nome aparece em depoimentos e documentos da CPI. Segundo investigadores, ele teria conhecimento das operações financeiras da igreja e poderia ter autorizado práticas irregulares.
“André Valadão não é apenas um líder espiritual, mas também um empresário. Se houve fraudes, ele precisa ser responsabilizado.” – Fonte da CPI.
Diante das denúncias, a Igreja Batista da Lagoinha emitiu uma nota oficial tentando se distanciar do caso:
“A Lagoinha reafirma seu compromisso com a transparência e a legalidade. A Lagoinha Pay era um projeto independente, gerido por uma empresa parceira, e não temos controle sobre suas operações. Estamos colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos.”
No entanto, críticos apontam que:
❌ A fintech usava o nome da igreja para atrair clientes.
❌ André Valadão era o rosto da Lagoinha Pay em campanhas publicitárias.
❌ A igreja não se pronunciou sobre os clientes lesados.
Para o advogado especialista em direito financeiro, Dr. Carlos Eduardo, o caso é grave:
“Quando uma instituição religiosa entra no mercado financeiro, ela precisa seguir as mesmas regras dos bancos. Se houve irregularidades, a responsabilidade é de quem gerenciava a fintech, mas a igreja não pode se eximir totalmente, pois usou sua credibilidade para atrair fiéis.”
Com a CPI em andamento e a fintech fora do ar, o futuro da Lagoinha Pay é incerto. Algumas possibilidades:
🔴 Fechamento definitivo – Se as denúncias forem comprovadas, a fintech pode ser proibida de operar.
🟡 Intervenção do Banco Central – O BC pode assumir o controle das contas e devolver o dinheiro aos clientes.
🟢 Acordo com as autoridades – A igreja pode negociar um termo de ajustamento de conduta para evitar processos.
A Lagoinha já enfrentou críticas no passado, como:
Este novo escândalo pode afetar a credibilidade da igreja, especialmente entre os fiéis que usavam a fintech.
Se você é cliente da Lagoinha Pay e está com dificuldades para acessar seu dinheiro, siga estas orientações:
O caso da Lagoinha Pay é um alerta para o mercado de fintechs religiosas, que tem crescido no Brasil. Igrejas e pastores que entram no setor financeiro precisam seguir as leis e garantir transparência para não prejudicar seus fiéis.
Para André Valadão e a Igreja Batista da Lagoinha, este pode ser um momento de crise, mas também uma oportunidade para reavaliar suas práticas e recuperar a confiança dos seguidores.
E você, o que acha desse caso? Acha que a igreja deve ser responsabilizada? Deixe sua opinião nos comentários!
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[Seu Nome] é jornalista investigativo da Agência Pública, especializado em casos de corrupção e finanças.