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O setor de fintechs segue em alta, e a Tide, uma das principais plataformas de serviços financeiros para pequenas e médias empresas (PMEs) no Reino Unido, acaba de receber um investimento estratégico liderado pela TPG, um dos maiores fundos de private equity do mundo. Com essa rodada de financiamento, a Tide atinge uma avaliação de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 7,5 bilhões), consolidando sua posição como uma das fintechs mais valiosas da Europa.
Neste artigo, vamos explorar:
✅ Quem é a Tide e como ela revolucionou o mercado de serviços financeiros para PMEs?
✅ Detalhes da rodada de financiamento liderada pela TPG
✅ O que essa injeção de capital significa para o futuro da Tide?
✅ O impacto no mercado de fintechs europeu e brasileiro
Fundada em 2015 por George Bevis, a Tide é uma neobank (banco digital) focada em pequenas e médias empresas (PMEs), oferecendo contas corporativas, cartões de crédito, empréstimos, ferramentas de contabilidade integradas e soluções de pagamento.
🔹 Abertura de conta 100% digital e rápida (em menos de 5 minutos)
🔹 Integração com softwares de contabilidade (como Xero, QuickBooks e FreeAgent)
🔹 Cartões de crédito e débito empresariais com cashback e limites flexíveis
🔹 Empréstimos e financiamentos com taxas competitivas
🔹 Ferramentas de gestão financeira para controle de fluxo de caixa e despesas
Atualmente, a Tide possui mais de 550 mil clientes no Reino Unido e está expandindo para outros mercados, como Índia e Alemanha.
Diferente de bancos tradicionais, a Tide não depende de agências físicas, reduzindo custos e oferecendo serviços mais acessíveis. Sua receita vem de:
Em junho de 2024, a TPG (um dos maiores fundos de private equity do mundo, com mais de US$ 200 bilhões em ativos sob gestão) anunciou que lideraria uma rodada de financiamento na Tide, elevando sua avaliação para US$ 1,5 bilhão.
A TPG é uma gigante global de investimentos, com participações em empresas como Airbnb, Uber, Spotify e McAfee. Seu foco em fintechs e tecnologia financeira tem crescido nos últimos anos, e a aposta na Tide reforça sua estratégia de investir em plataformas digitais disruptivas.
Com o novo capital, a Tide planeja:
✔ Acelerar sua expansão internacional (especialmente na Europa e Ásia)
✔ Investir em tecnologia e IA para melhorar a experiência do cliente
✔ Ampliar sua oferta de produtos financeiros (como seguros e investimentos para PMEs)
✔ Fortalece sua posição frente a concorrentes como Revolut, Starling Bank e Monzo
Avaliada em US$ 1,5 bilhão, a Tide entra para o seleto grupo de unicórnios europeus (startups com valorização acima de US$ 1 bilhão). Mas o que isso representa para o mercado?
📈 Consolidação do setor: A Tide compete diretamente com outras fintechs como Revolut, N26 e Starling Bank, e esse investimento pode impulsionar uma guerra por mercado.
📈 Atratividade para investidores: O sucesso da Tide pode incentivar mais fundos a apostar em fintechs focadas em PMEs, um segmento ainda pouco explorado em comparação com bancos digitais para pessoas físicas.
📈 Regulação e expansão: Com mais capital, a Tide poderá obter licenças bancárias em novos países, facilitando sua expansão.
| Fintech | Avaliação (2024) | Foco Principal |
|---|---|---|
| Tide | US$ 1,5 bilhão | Contas e serviços para PMEs |
| Revolut | US$ 33 bilhões | Pagamentos e câmbio global |
| N26 | US$ 9 bilhões | Banco digital para PFs |
| Starling Bank | US$ 7,5 bilhões | Banco digital full-service |
O caso da Tide pode inspirar fintechs brasileiras, especialmente aquelas voltadas para pequenos negócios. Algumas lições:
🔹 Mercado de PMEs ainda pouco atendido: No Brasil, 99% das empresas são micro ou pequenas, mas muitas ainda dependem de bancos tradicionais com taxas altas.
🔹 Crescimento de neobanks empresariais: Empresas como Nubank PJ, Banco Inter e C6 Bank já oferecem soluções, mas há espaço para especialização em nichos (como a Tide faz).
🔹 Integração com contabilidade e gestão: Ferramentas que automatizam impostos e fluxo de caixa são um grande diferencial.
⚠ Regulação complexa: O Banco Central exige licenças específicas para operações financeiras.
⚠ Concorrência acirrada: Grandes players como Itaú, Bradesco e Santander também estão investindo em soluções digitais para PMEs.
⚠ Educar o mercado: Muitos pequenos empresários ainda desconfiam de fintechs e preferem bancos tradicionais.
Com o novo investimento, a Tide deve:
🚀 Expansão para novos mercados (possivelmente França, Espanha e Brasil)
🚀 Lançamento de novos produtos (como crédito automatizado e seguros empresariais)
🚀 Parcerias estratégicas com grandes players de pagamentos (como Visa, Mastercard e PayPal)
🚀 Foco em sustentabilidade (a Tide já oferece cartões de crédito de carbono neutro)
A rodada de financiamento liderada pela TPG não só valida o modelo de negócios da Tide, mas também sinaliza um futuro promissor para fintechs especializadas em pequenas e médias empresas.
No Brasil, onde o ecossistema de fintechs está em plena expansão, casos como o da Tide podem servir de inspiração para startups que buscam inovar no segmento empresarial.
E você, acha que uma fintech brasileira pode alcançar o mesmo sucesso que a Tide? Deixe sua opinião nos comentários!
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